Acho que ficou perfeito, ainda que ao longo da manhã de hoje o tenha relido diversas vezes e alterado uma palavra ou outra, a cada leitura, a corrigir pequenas imperfeições, repetições ou apêndices desnecessários.
Foi um texto que passou, literalmente, por duas namoradas, e que era suposto conter avaliações autobiográficas sobre o amor. Claro que podia ter-me limitado a criar um personagem e a encolher os ombros à ligação entre mim e ele, mas algo me impelia a revelá-lo como pessoa, já que Ismael ainda não tinha tido grandes oportunidades de dar-se a conhecer, sempre a correr e a deduzir de um lado par o outro. Foi, por essa razão, um capítulo que exigiu muito de mim.
O que dizer é, por vezes, tão importante quanto o que fica de fora, e diálogos inteiros foram construídos e apagados até ao resultado final, assim como as máximas expressas durante a preparação do café de máquina.
O ponto final era para ter ocupado apenas um parágrafo e demorou mais de uma semana a ser escrito, o tiro no sapato a ziguezaguear como uma bola no meu cérebro de pinball. Quando, finalmente, disse "Não passa de hoje" e me sentei ao computador, foram horas de trabalho até que quatro parágrafos chegassem onde queria. A ouvir a banda sonora do jogo de consola Assassin's Creed III, de Lorne Balfe, em looping.
Foi um texto que passou, literalmente, por duas namoradas, e que era suposto conter avaliações autobiográficas sobre o amor. Claro que podia ter-me limitado a criar um personagem e a encolher os ombros à ligação entre mim e ele, mas algo me impelia a revelá-lo como pessoa, já que Ismael ainda não tinha tido grandes oportunidades de dar-se a conhecer, sempre a correr e a deduzir de um lado par o outro. Foi, por essa razão, um capítulo que exigiu muito de mim.
O que dizer é, por vezes, tão importante quanto o que fica de fora, e diálogos inteiros foram construídos e apagados até ao resultado final, assim como as máximas expressas durante a preparação do café de máquina.
O ponto final era para ter ocupado apenas um parágrafo e demorou mais de uma semana a ser escrito, o tiro no sapato a ziguezaguear como uma bola no meu cérebro de pinball. Quando, finalmente, disse "Não passa de hoje" e me sentei ao computador, foram horas de trabalho até que quatro parágrafos chegassem onde queria. A ouvir a banda sonora do jogo de consola Assassin's Creed III, de Lorne Balfe, em looping.