Foi, até ao presente, o capítulo de mais complicada produção.
Primeiro, porque foi o primeiro escrito sem rede, tendo os anteriores sido adaptados, ou aprimorados, do esboço original, a cujas raízes já aludi em posts anteriores. Depois, e esta é a justificação que pesa, porque Ismael teria de abrir os cordões aos sentimentos e os do autor não andavam muito seguros de si.
As reticências do autor transmitiam-se ao protagonista e ambos arrastavam o passo, protelando o inevitável, esgrimindo possíveis diálogos mentais e abordagens que lhes permitissem protegerem o coração ao mesmo tempo que o abriam, e para esta nobre arte não existe ainda comando à distância, ficando-se à mercê de uma inspiração que pode tardar em surgir. As sementes foram, eventualmente, lançada à terra, e dos elementos externos ficou dependente.
Enfim, parágrafos individuais houve que foram tudo o que um dia inteiro de dedicação produziu, como jogadores de futebol que vão passando a bola entre si ou para o guarda-redes, receosos de dar um passo em território desconhecido, mas tudo o que se começa tem de concluir-se e um Ismael desgrenhado e balbuciante lá cumpriu o seu destino e a humildade compensou.
Ainda tive algumas dúvidas relacionadas com o diálogo da parte final, mas a nota do público mais íntimo a quem pedi opinião foi favorável, como espero que seja a da generalidade dos leitores.
Primeiro, porque foi o primeiro escrito sem rede, tendo os anteriores sido adaptados, ou aprimorados, do esboço original, a cujas raízes já aludi em posts anteriores. Depois, e esta é a justificação que pesa, porque Ismael teria de abrir os cordões aos sentimentos e os do autor não andavam muito seguros de si.
As reticências do autor transmitiam-se ao protagonista e ambos arrastavam o passo, protelando o inevitável, esgrimindo possíveis diálogos mentais e abordagens que lhes permitissem protegerem o coração ao mesmo tempo que o abriam, e para esta nobre arte não existe ainda comando à distância, ficando-se à mercê de uma inspiração que pode tardar em surgir. As sementes foram, eventualmente, lançada à terra, e dos elementos externos ficou dependente.
Enfim, parágrafos individuais houve que foram tudo o que um dia inteiro de dedicação produziu, como jogadores de futebol que vão passando a bola entre si ou para o guarda-redes, receosos de dar um passo em território desconhecido, mas tudo o que se começa tem de concluir-se e um Ismael desgrenhado e balbuciante lá cumpriu o seu destino e a humildade compensou.
Ainda tive algumas dúvidas relacionadas com o diálogo da parte final, mas a nota do público mais íntimo a quem pedi opinião foi favorável, como espero que seja a da generalidade dos leitores.